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Oi, tudo bem? Eu sou Michelle! Sabia que já tive problemas financeiros no passado?

Sempre me considerei uma pessoa bem controlada com relação a dinheiro, mas foi somente quando passei por um momento de grande dificuldade que entendi a importância da educação financeira.

1 – Crenças que eu tinha com relação às finanças

Aprendi desde cedo que nunca deveria gastar mais do que se ganha, que deveria ter um bom limite no cartão de crédito, mas usá-lo com coerência, e jamais utilizar o cheque especial, pois aquele limite não me pertencia.

Como esta base, ensinada pelo meu pai, cresci e achei que era suficiente. 

Já trabalhando no banco, tinha contato diário com muito clientes endividados, daqueles que pareciam vender o almoço para pagar a janta, sabe?

E naqueles momentos me julgava em melhor situação, pois acreditava que não eu não fazia parte da parcela endividada da população brasileira.

2 – Onde a mudança começou

Avançando um pouco mais na minha história, sai do meu trabalho e fui ser mãe e dona de casa, porem continuava com a tarefa de gerenciar toda as despesas e receitas familiares. Este período durou cerca de 9 anos e estava indo tudo bem até que eu resolvi que deveria encontrar qual o meu propósito de vida (detalhe: não ter um propósito era algo que nunca tinha me incomodado).

Pelo que eu havia começado a estudar desde então, eu tinha que encontrar algo que gostasse de fazer, mas que deveria ser útil para as pessoas que recebessem o meu serviço, ou seja, o propósito tinha que ser sobre “servir”.

Iniciei assim esta busca: no que eu era boa? O que eu poderia fazer que eu gostasse, pudesse ganhar dinheiro e ainda ser útil para as pessoas?

Assim começou uma inquietação dentro de mim e a busca por este propósito.

3 – Definindo o propósito

Foi então que um dia, meu marido me presenteou com um livro onde tinham 10 histórias de pessoas que haviam alcançado a independência financeira.

Leitura iniciada e nas histórias se repetiam sempre a mesma fórmula: quanto antes se iniciar, quanto maiores forem os aportes mensais, mais rápido você alcançará a independência financeira. 

Isso eu já sabia, afinal era matemático. Eu procurava por uma fórmula mágica que não existia, mas continuei a leitura e reparei que as histórias tinham mais algo em comum: quase todas as pessoas era educadores ou terapeutas financeiros por uma mesma instituição e ainda falavam sobre uma determinada metodologia. Neste momento eu fechei o livro e fui pesquisar estas informações e então descobri o tal propósito – trabalhar com educação e planejamento financeiro me permitindo ajudar pessoas a organizarem suas vidas e conquistarem seus sonhos.

4 – Sentindo na pele a importância da educação financeira (a falta dela)

Definido o propósito, busquei por referências nesta área, afim de me capacitar para esta nova profissão.

No primeiro momento não consegui fazer os treinamentos que desejava, pois a minha falta de planejamento familiar tinha nos levado até então a inúmeras prestações que comprometiam o nosso orçamento mensal.

Alguns meses depois, chegou o corona vírus, e passamos os dois piores meses de nossa vidas (financeiramente falando). Apesar de termos uma boa renda, acima da média brasileira, não possuíamos reservas e dessa forma, aprendi na pele o qual a importância de uma reserva de emergência.

5 – Buscando conhecimento

Esta situação me obrigou a estudar, ainda que não fossem os treinamentos desejados. E foi graças a este estudo que conseguimos superar estes meses sem contrair novas dívidas.

Esta “dor” me fez olhar com mais carinho para minhas finanças, permitindo-me ver aquilo que estava errado, fazer as correções e ainda aprender novas estratégias antes desconhecidas.

Conclusão

Passado pouco mais de um ano deste o epicentro da nossa dificuldade financeira, posso dizer que somos uma nova família.

Para citar algumas mudanças, fiz portabilidade de um financiamento imobiliário, o que gerou redução no meu orçamento mensal; passei a investir tanto em renda fixa como em variável; separamos as contas das pessoas física e jurídica; fiz pequenas reparos em minha casa; fizemos várias viagens curtas em família e outras coisas mais…

E o que eu queria dizer para você que está lendo até aqui é que se eu consegui, você também pode, basta que você vá em busca deste conhecimento. Conhecimento este que, além de mudar minha vida e da minha família, hoje tornou-se minha profissão. E eu estou muito feliz e realizada em poder ser servir e ser útil para outras pessoas. Não existe satisfação maior do que saber que fez a diferença na vida de alguém.

Formada em Direito, trabalhei durante 12 anos numa grande instituição financeira, onde adquiri experiencia nas áreas negocial e de análise de crédito de clientes. Hoje trabalho como planejadora financeira.