fbpx
 
6 Estratégias para Viver bem na Velhice

6 Estratégias para Viver bem na Velhice

Você já imaginou como será sua vida quando você tiver 65 anos? Neste artigo vou te mostrar que é possível viver bem na velhice com 06 estratégias!

Segundo IBGE, até 2060 os idosos representarão 33% de toda população brasileira! Ou seja um terço.

Atualmente os idosos representam 13%. Ou seja, quem tem menos de 30 anos hoje será testemunha de ver um Brasil com mais idosos do que jovens.

E você? Está se planejando financeiramente?

A terceira idade é o momento para aproveitar a vida e viver intensamente. 

Você vai querer depender do governo neste momento? Principalmente com tantas instabilidades envolvendo a previdência?

E minhas cliente sempre dizem: “Vivi, eu não quero depender dos meus filhos! Não quero dar trabalho para eles.”

Se você tomar decisões corretas hoje, a sua velhice poderá ser a fase mais prazerosa e tranquila da sua vida e sem depender de ninguém!

Quais decisões são essas? Confira abaixo!

Vamos ver neste artigo que é possível juntar dinheiro, vivificar suas finanças e viver uma aposentadoria rica.

A maioria das pessoas tem dificuldade em planejar a aposentadoria, porque parece que está muito longe!

Mas, uma coisa é fato: se você não começar a se planejar e agir AGORA, você vai fracassar nesta missão.

A construção de um patrimônio suficiente para te dar sua independência financeira, não acontece da noite pro dia, nem em 1 ou mesmo em 5 anos! Mas, também não pense que porque você passou dos 40, você está velha para pensar nisso, muito pelo contrário, ainda há tempo! E essa missão é mais do que possível.

Você precisa de um plano que seja traçado estrategicamente e colocado em prática com disciplina e segurança.

Quanto você acredita que um milhão de reais gera de renda por mês? Fique comigo que daqui a pouco vou responder esta pergunta para que você tenha uma base para iniciar o seu plano.

06 Estratégias para você viver bem na velhice!

1 – Ter o hábito de investir todo mês. Comece a investir pelo menos um pouco todo mês, nem que seja R$ 1,00, já é melhor do que nada. Invista todo mês!

2 – Aumente o investimento aos poucos até chegar em pelo menos 20% da sua renda mensal. Ou seja se seu salário é de R$ 4.000,00 por mês, então você precisa viver um degrau abaixo e investir R$ 800,00 para sua liberdade financeira.

3 – Aprenda a investir com mais lucro e rentabilidade. Aprenda sobre investimentos, sobre como investir melhor fora da poupança.

4 – Conheça a força dos juros compostos! O rendimento do seu investimento vai acumulando e rendendo juros sobre juros, sobre juros! Einstein disse que a força dos juros compostos é a maior força do universo. 

5 – Acompanhe sempre seus investimentos.

6 – Controle seu orçamento para sempre gastar menos do que sua renda e o lucro dos seus investimentos.

Vamos agora voltar para a pergunta do “milhão”? Quanto que um milhão de reais gera de renda por mês?

Quando faço esta pergunta nas minhas palestras, as pessoas sempre se surpreendem!

Quanto você pensa que o investimento de um milhão de reais gera de renda por mês?

Algumas pessoas logo respondem: “Rende dez mil reais por mês”.

Mas sinto em te dizer que não é nada disso!! Lembre que a taxa de juros caiu e precisamos descontar o imposto de renda e a inflação para manter o poder de compra do dinheiro e pagar a parte do governo!

A renda que podemos tirar de um milhão de reais, sem consumir o patrimônio, ou seja para a vida toda é de R$ 3.300,00 (três mil e trezentos reais) por mês. Pronto falei!

Este número é um norte para você calcular como será seu futuro e como vai fazer para chegar lá. E te digo que isso é uma missão muito possível!!!

Assista o vídeo que gravei falando sobre estas estratégias!

O que não fazer com seu dinheiro ao constituir uma reserva de emergência

O que não fazer com seu dinheiro ao constituir uma reserva de emergência

Em um mundo onde somos bombardeados de informações, é importante ponderar e analisar o que fazer e como fazer com seu patrimônio.

Reserva de Emergência é a mesma coisa que Poupança?

Reserva de emergência ou reserva financeira é um dos temas mais difundidos no meio das finanças, e isto tem um motivo bem claro, a sua extrema importância. Caso ainda não saiba, a reserva de emergência nada mais é do que aquele montante em dinheiro que precisamos ter em momentos emergenciais, como um acidente, problemas de saúde, a perda de um emprego ou até mesmo um falecimento inesperado de um ente querido.

Esse recurso guardado é o que garante que teremos segurança e tranquilidade para quitar eventuais débitos, sem grandes perdas de padrão de vida em momentos de maior dificuldade.

Muitas pessoas associam estas características a nossa querida (nem tanto assim) poupança. Isso ocorre porque esse tipo de estratégia financeira não é novidade para os brasileiros, e é feita há décadas através da poupança. Mas o que tem de errado nisso? Explico: Hoje a nossa taxa de juros do Brasil se encontra em 7,75%, ou seja, a poupança paga 70% desse valor (5,42%) ao ano, enquanto a nossa inflação por ano está a mais de 10%.

Isso na prática significa dizer que quem coloca seu dinheiro na poupança está perdendo dinheiro, pois o rendimento real está abaixo da inflação, ou seja, você que deixa seu dinheiro na poupança está perdendo poder de compra. Então respondendo à pergunta introduzida em nosso tópico: NÃO, a reserva de emergência não é a mesma coisa que a poupança e está longe de ser. Hoje vamos lhe apresentar um produto muito usado no mercado para substituir a poupancinha e tão seguro quanto.

Como construir a reserva?

Não existe um número mágico para a totalidade da reserva de emergência, isso pode variar de acordo com o custo, estilo de vida e estabilidade financeira da família; e isso pode variar bastante. 

Funcionários públicos contam com estabilidade maior em seus empregos, portanto podem se dar ao luxo de ter uma reserva de emergência menor, na casa de 3 a 4 meses da totalidade de seus rendimentos mensais; já trabalhadores autônomos e profissionais liberais podem precisar de uma reserva maior, de 9 a 12 meses, uma vez que não contam com benefícios de empregados no regime CLT, como o FGTS, férias remuneradas ou o aviso prévio.

Como é possível perceber, um dos principais requisitos para a sua reserva de emergência é a liquidez, baixa volatilidade, baixíssimo risco de crédito e segurança, pois o dinheiro investido precisa ser acessado rapidamente na hora de uma urgência, ou seja, resgate no mesmo dia ou no máximo no próximo dia útil

Por isso, títulos de renda fixa em que o investidor deixa seu dinheiro travado por um período mais longo ou fundos de investimento com menos liquidez acabam não sendo escolhas interessantes nesse caso.É importante frisar que é aconselhável que você inicie sua carteira de investimentos após a conclusão total de sua reserva de emergência, e entender que este fundo não é feito para buscar maiores rendimentos, e sim manutenção do patrimônio. Um dos produtos mais utilizados por investidores para esse fim é o Tesouro Selic (LFT), pois ele replica a nossa taxa de juros, então estará sempre acompanhando a inflação, além de ser emitido pelo Tesouro Nacional, fazendo-o ser um investimento extremamente seguro.

Onde NÃO investir sua reserva de emergência

É comum vermos na internet alguns vídeos de pessoas que tentam se passar por influenciadores financeiros, incentivando o uso de alguns dos produtos que serão listados, para compor a reserva de emergência. Hoje nós vamos no caminho contrário. Esses tipos de investimentos financeiros não devem ser de maneira nenhuma usada como aplicação para reserva financeira.

Eles são:

  • CBD: Provavelmente você encontrará CDBs pagando melhores taxas do que outros investimentos próprios para reserva de emergência. O problema desse produto é que geralmente possuem carência para resgate, desta forma impossibilitando o saque imediato se caso houver uma emergência.
  • LCI/LCA: São papéis de renda fixa que trazem uma rentabilidade maior por não cobrarem imposto de renda, porém caem no mesmo problema dos CBDs, possuindo período de alguns meses para você poder fazer o resgate de seu investimento.
  • Fundos Imobiliários: Esses produtos são de renda variável, ou seja, são inconstantes e há possibilidade de não recebimento de aluguéis em caso de uma crise financeira, como foi o caso do fechamento de shoppings na pandemia, além de incerteza de liquidez, ou seja, talvez você tente vender e não consiga de maneira rápida. Esse produto jamais deve ser considerado para reserva de emergência.O que é aconselhável para esse fim são produtos que possuam liquidez imediata e rendimento na casa dos 100% do CDI, ou seja, atrelados à Taxa Selic.

Portanto…

Vale lembrar que não existe um melhor investimento do mercado, e sim a sua estratégia e os melhores produtos aderentes a tal. Ao investir em qualquer produto, é preciso estar claro quando e como esses investimentos estarão disponíveis para o saque. 

Nesses momentos importantes de nossas vidas, um agente de transformação muito importante pode lhe auxiliar, falo do planejador financeiro, um profissional que trabalha com o planejamento financeiro futuro de uma família por um período de uma vida inteira. Essa é uma das profissões mais importantes do mercado financeiro. 

Neste artigo você encontra muito mais informações sobre essa profissão tão importante e em expansão no Brasil. Se este texto lhe provocou alguma reflexão ou dúvida, deixe nos comentários! Até o próximo artigo!

As 5 dicas infalíveis para começar a investir

As 5 dicas infalíveis para começar a investir

Nos últimos anos, o interesse no mercado financeiro cresceu significavelmente, resultando em uma geração de aspirantes e novos investidores da qual eu faço parte. 

Ao se interessar pelo assunto pela primeira vez, você provavelmente vai realizar pesquisas na internet, sendo essa sua principal fonte de informação no começo. Porém, há um enorme volume de conteúdos disponíveis online, e nem todos são provenientes de fontes confiáveis. Ademais, o assunto é complexo e é comum que os iniciantes tenham muitas dúvidas.

Nesse contexto, há pessoas que acabam investindo em produtos sem ter uma base sólida de conhecimento a respeito, seja por seguir uma recomendação genérica vista na internet ou após estudar superficialmente o assunto. Por outro lado, há pessoas que não conseguem dar o primeiro passo no mundo dos investimentos em função das dúvidas e inseguranças.

Pensando nesses dilemas que todo investidor iniciante enfrenta, eu separei 5 dicas infalíveis para você começar a investir com o pé direito (sem cair em falsas promessas)

  1. Organize seu orçamento

Antes de começar a dar os seus primeiros passos nos investimentos, é essencial que você conheça os seus números. 

A dica é fazer o seu fluxo de caixa, ou seja: anotar todos seus ganhos e gastos por mês. Você pode anotar em planilhas, cadernos ou aplicativos. Escolha a ferramenta mais confortável para você.

Organizando o orçamento, você vai saber quanto sobra de dinheiro para investir. E se não sobrar dinheiro? Nesse caso, você precisa identificar o que está causando esse desequilíbrio financeiro (excesso de gastos ou dívidas, por exemplo) e resolvê-lo para que sobre dinheiro no fim do mês.

2. Monte sua reserva financeira

Após o orçamento, a dica número dois é montar a reserva financeira. Ela é um pré-requisito básico para todo investidor. Sem ela, é impossível começar a investir.

Imagine que você aplicou R$ 5.000,00 e só pode resgatá-lo sem perdas no vencimento. Porém, dois meses depois da aplicação acontece um imprevisto e você precisa resgatar com urgência R$ 3.000,00 para pagar uma despesa familiar. Você não tem o costume de poupar e o dinheiro que está na conta corrente já está comprometido com suas despesas mensais. O que você faria nessa situação? Há duas possibilidades: resgatar seu investimento antes do prazo com perdas ou recorrer a um empréstimo.

A reserva financeira é a melhor maneira de encarar essas situações com segurança, sem precisar realizar perdas ou contrair dívidas. Ela é composta pelos custos fixos mensais multiplicados por um período (em meses). Esse período varia entre 3 meses a 1 ano e depende da sua estabilidade financeira. Profissionais autônomos, por exemplo, vão precisar de um período maior do que funcionários públicos.

3. Não tenha pressa para perder dinheiro

Fez seu orçamento e montou sua reserva financeira? Ótimo! O próximo passo é começar os estudos, aprofundando no entendimento dos diversos tipos de produtos existentes.

Para facilitar o aprendizado, eu recomendo que você organize seus estudos da seguinte forma: 

  • Na internet, separe fontes confiáveis de informações. A dica é visitar páginas de instituições confiáveis, como os sites das corretoras de valores, Tesouro Direto, B3, ANBIMA, CVM, dentre outras;
  • Livros também são excelentes fontes de conhecimento! Uma dica para encontrar bons livros de finanças é buscar os mais vendidos no site da Amazon;
  • Separe um caderno para organizar e realizar anotações. Estudos indicam que escrever à mão ajuda a memorizar conteúdos;
  • Em posse dos materiais, comece a estudar entendendo conceitos básicos como: juros compostos, renda fixa e renda variável, custos envolvidos nos investimentos (IOF, IR e emolumentos), como investir através de uma corretora de valores etc;
  • Busque profissionais do mercado financeiro como mentores. Ter pessoas experientes para te guiar e fornecer conselhos irá ajuda-lo no processo de aprendizagem. 

Entendendo os conceitos iniciais, aprofunde no entendimento dos produtos de investimento disponíveis no mercado, tanto na renda fixa quanto na renda variável. Lembrando que sua primeira aplicação vai ser da sua reserva financeira, que obrigatoriamente necessita de liquidez imediata.

Por último e não menos importante: tenha paciência e não se precipite! Não invista em produtos que você não conhece e não sabe os riscos envolvidos. Para todo investidor, é fundamental se manter informado e o aprendizado deve ser constante.

4. Entenda seus objetivos e necessidades

O dinheiro é um ótimo servo, mas um péssimo patrão. Com certeza você já ouviu essa expressão, certo? E ela não poderia estar mais correta. Sem ter propósitos, sonhos e objetivos para serem alcançados, você só estará se privando de privilégios e confortos diários para acumular uma pilha de dinheiro sem propósito.

Ao investir, estamos fazendo com que o dinheiro trabalhe em prol dos nossos projetos de vida. Alguns projetos são necessários, como montar a reserva financeira e preparar a aposentadoria por exemplo, e devem ser considerados ao montar seu plano financeiro.

Para definir seus objetivos, comece conhecendo os princípios e valores que norteiam seu modo de viver. Em seguida, faça uma lista de desejos – inclua também as necessidades, como aposentadoria e reserva de emergência. 

Estabeleça, para cada desejo, um prazo para o cumprimento e o valor necessário para realiza-lo (p.e.: Quero viajar em 2023 para Grécia. Para isso, vou precisar de R$ 30.000,00 até janeiro/2023). Uma dica é aplicar a metodologia SMART para transformar sonhos em objetivos concretos.

Você pode se deparar com uma lista muito grande de desejos – e talvez vá se sentir perdido ao tentar destinar o dinheiro do investimento para cada meta específica. Lembra dos seus princípios e valores? É agora que eles entram em ação! Aplique um filtro em cada uma das suas metas. Elas se alinham com seus princípios e valores mais importantes? Então certamente deverão ser priorizadas.

Se você se sentir confuso nessa etapa, lembre-se que um profissional em planejamento financeiro poderá te auxiliar a estabelecer suas metas e a devida alocação de recursos para cada uma delas, montando um plano financeiro específico para suas necessidades!

5. Conheça os seus limites

Reconhecer os seus limites quando falamos de investimento é extremamente importante. Ao abrir sua conta em uma corretora de valores, você responderá a um questionário para identificar o seu perfil de investidor. 

Em julho de 2015, esse questionário se tornou obrigatório para todas as instituições financeiras por meio da Instruções Normativas da CVM nº 539/2013 e nº 554/2014, orientando o investidor na escolha de produtos compatíveis com seu perfil de risco e objetivos.

A primeira dica é respeitar sempre o seu perfil de investimento. Se você for conservador, por exemplo, isso significa que você possui baixa disposição para correr riscos e que prioriza a segurança. 

O seu perfil poderá mudar com o tempo, conforme você vai adquirindo segurança e conhecimentos acerca do mercado financeiro.

Outro ponto diz respeito a dois conceitos importantes que todo investidor iniciante deve entender: a disposição e a capacidade de assumir riscos. 

Isso significa que não basta você estar confortável com as oscilações e os riscos inerentes a um determinado investimento. Você precisa ter a capacidade financeira para correr determinado risco, sem comprometer seu patrimônio financeiro e demais objetivos.

Uma dica importante é limitar o capital exposto ao risco: estabeleça uma porcentagem pequena do capital investido para expor em ativos de maior risco, que seja compatível com o seu perfil de investidor e com sua capacidade e disponibilidade de correr riscos. 

E lembre-se sempre: não invista em produtos sem ter o profundo entendimento dos riscos envolvidos!

Se após aplicar os passos anteriores você ainda se sentir inseguro, busque o auxílio de um consultor CVM registrado. Esse profissional possui uma certificação do mercado financeiro e possui as competências e habilidades para te ajudar. Alguns profissionais em Planejamento Financeiro CFP ® são também consultores CVM e podem te ajudar a investir de forma saudável.

Gostou das dicas anteriores? Deixe seu comentário!

3 passos para você escolher o melhor investimento de 2021 e alcançar seus objetivos.

3 passos para você escolher o melhor investimento de 2021 e alcançar seus objetivos.

Objetivos e metas nos permeiam desde a infância. Basta nos lembrarmos das conversas com nossos amigos na tenra idade: “Quando eu crescer eu quero ser…” ou “Quando eu for adulto eu quero ter um desses!”.

Os sonhos nos acompanham em todas as fases de nossas vidas e em todos os âmbitos: a profissão que sempre sonhamos o emprego ideal; a família dos sonhos.

Por que então esquecemos disso quando falamos de investimentos? Por que a pergunta que mais ouvimos ou falamos é: Qual o melhor investimento? Ou invés de: Qual o melhor investimento para que eu atinja esse objetivo?

Pensar nisso nos leva refletir em como organizar os objetivos para que as escolhas dos investimentos sejam mais coerentes. Então, vamos deixar essa tarefa mais fácil, elencando três passos para organizar seus objetivos e consequentemente seus investimentos!

1º Passo: Colocando os objetivos no papel

A primeira etapa para que nossos objetivos se tornem realidade é colocá-los no papel. Parece lógico, mas muitas pessoas não fazem isso por achar que tem objetivos bem definidos na cabeça e acabam sendo boicotadas por si mesmas.

Assim, o ideal quando falamos de sonhos e metas, é descrevê-los de uma forma detalhada de modo que se apresentem específicos, mensuráveis, atingíveis, relevante e temporais.

Por exemplo: “Vou fazer uma viagem de 10 dias para Santiago do Chile com meu esposo em novembro de 2022. Para isso, preciso de R$ 8.000,00. Então, investirei R$ 565,00 mensalmente. Para atingir essa valor cortarei um jantar em restaurante por mês e não comprarei roupas novas esse ano.

Perceba que, no exemplo, temos todas as variáveis necessárias para que nosso cérebro entenda claramente o que queremos e o que precisamos fazer durante a busca dos nossos objetivos.

Quanto mais claro e detalhado, maior será a chance de sucesso.

2º Passo: Separar nossos objetivos em curto, médio e longo prazo

Depois de detalhar todos os objetivos, a próxima etapa é dividi-los em grupo por prazos, sendo eles: curto prazo em até um ano, médio prazo de um a cinco anos e longo prazo acima de cinco anos.

Essa divisão irá nos ajudar a determinar se os investimentos escolhidos atendem nossos prazos e consequentemente trazem a liquidez que necessitamos.

Mas vamos explicar melhor o que isso quer dizer. Nos investimentos de curto prazo, como por exemplo, investimentos para a reserva de emergência, a liquidez precisa ser diária, ou seja, como posso precisar do dinheiro a qualquer momento, não posso deixar meu dinheiro em um produto que tem data de vencimento, pois isso pode acarretar prejuízo para o meu bolso.

Outro exemplo seria a compra de um vestido para um casamento que acontecerá daqui a seis meses. Da mesma forma que no exemplo anterior, temos que buscar um produto que nos atenda na data indicada e sem correr riscos de mercado.

Para médio e longo prazos a lógica é a mesma. Precisamos prestar atenção aos prazos para termos a liquidez no momento planejado, mas aqui já podemos permitir um investimento um pouco mais arriscado devido ao horizonte de tempo.

Perceba que até então não nos preocupamos com rentabilidade em nenhum momento! Somente depois de definir seus objetivos e entender os prazos, é que você vai pensar em rentabilidade.

Quando o prazo estiver definido, você conseguirá comparar apenas investimentos que tenham o mesmo prazo de resgate, e que deixará sua escolha mais fácil.

3º Passo: Elencar os investimentos que atendem cada objetivo

Agora que já temos objetivos e prazos, vamos olhar para os investimentos que atendem nossas expectativas.

Os investimentos de curto prazo precisam de maior liquidez e menor risco, pois como o prazo para resgate é mais curto, não podemos correr o risco de nossos investimentos terem desvalorizado quando precisarmos dele.

Nesse caso, devemos procurar CDBs com liquidez diária ou Tesouro Selic para a reserva de emergência.

Para projetos de 1 a 3 anos, podemos olhar CDBs, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e debêntures.

Para os objetivos de médio prazo, já podemos analisar CDBs, tesouro pré-fixado, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e debêntures, por exemplo. Nesses investimentos, já teremos uma rentabilidade um pouco maior o que compensará o risco que também será mais alto. Mas atenção sempre aos vencimentos! Se precisar do dinheiro antes, você poderá perder dinheiro por causa da marcação a mercado (oscilação dos preços dos títulos), ou seja, caso você precise do dinheiro antes do prazo acordado, receberá o valor de mercado da época em que fizer a retirada.

Agora vamos pensar um pouco sobre os objetivos de longo prazo. Aqui já é possível conseguir retornos mais altos, uma vez que o prazo é mais longo e o risco que corremos também aumentará.

Para esses casos pensemos em renda variável (Ações, ETFs, fundos imobiliários) e títulos atrelados a inflação como o Tesouro IPCA+ ou CDBs.

É importante lembrar aqui que, mesmo no longo prazo, se seu objetivo tem uma data definida, fique atento aos prazos dos produtos para não ter problemas de liquidez.

E por último um ponto importante! Faça seus investimentos de acordo com seu perfil de investidor e estude sobre os investimentos desejados. O melhor é sempre estar tranquilo com os produtos escolhidos e ter todos os seus objetivos e sonhos realizados.

Conclusão

A escolha do melhor investimento deve estar sempre sincronizada como o objetivo atrelado a ele. Então, é importante entendermos que não existe melhor investimento, e sim, o investimento mais adequado para cada objetivo traçado.

Seguindo os passos listados, a escolha dos produtos ficará mais fácil e trará, principalmente, mais tranquilidade para o investidor, uma vez que terá o montante desejado na data programada e ciente dos riscos presentes em cada escolha. Se você já tem seus objetivos no papel ou se esse artigo te ajudou a pensar a respeito, comente no post do Instagram da Vivi Ferreira: “Você já pensou em colocar seus objetivos no papel”.

Se você já tem seus objetivos no papel ou se esse artigo te ajudou a pensar a respeito, comente aqui o que você achou comente aqui no post o que você achou ou me mande um e-mail.